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sexta-feira, 24 de novembro de 2017

INSPER – Prova de Análise Verbal – 2006 – 2º Semestre

INSPER – Prova de Análise Verbal – 2006 – 2º Semestre


Utilize o texto abaixo para responder aos testes de 1 a 3.

O fim da temida crase

Finalmente estaremos livres da crase. Ela será extirpada, cancelada, deletada, ejetada, expulsa por lei. O que tranquiliza aqueles que sofrem com a crase pois agora terão o amparo da lei. Porque o deputado João Hermann Neto elaborou o projeto de lei 5.154 acabando com a crase, é o que leio na revista Língua Portuguesa, que está no segundo número, mas que eu não conhecia, deve ter ficado sufocada nas milhares de publicações que assolam as bancas. Claro que Língua fica escondida, para dar lugar a coisas como Caras, que é fundamental a (tem crase aqui?) informação, ao conhecimento, a (tem crase aqui?) sociologia e ao entendimento da mente humana.
O deputado Hermann, preocupado com o bem escrever, decidiu contribuir para a evolução da gramática, começando por extirpar a crase que tantas dores de cabeça dá. O curioso é que a luta contra a crase não partiu da Academia Brasileira de Letras, a (tem crase aqui?) quem caberia a iniciativa, porque se imagina que a ABL entre outras coisas deva cuidar da língua.
Também não partiu dos gramáticos, os homens que normalizam as questões fundamentais, permitindo que o português continue correto, íntegro, bem escrito e bem falado. Nada a ver com Maria Helena de Moura Neves ou com o Evanildo Bechara, que dedicaram suas vidas a (tem crase aqui?) nossa língua. Nem mesmo com o popular Pasquale Cipro.
Achando que eles são incompetentes, transferiu-se a tarefa da mudança gramatical para as (tem crase aqui?) Câmaras Legislativas, conhecidas popularmente como Câmaras do Cambalacho. Sabemos todos que os deputados têm a respeito deles mesmos outra imagem.
Para eles, não existe em nossas Câmaras, sejam municipais, estaduais, federais, o mínimo resquício de ignorância. Não e não! São pessoas doutas, preocupadas com as leis e o cumprimento das leis, desde que sejam os outros que as cumpram, não eles. Quando olhamos os debates, a transmissão das CPIS, os resultados das investigações, as devassas, percebemos que os deputados estão atentos as (crase?) leis, desde que não sejam atingidos por elas.
Assim como não precisam se preocupar com o caixa 2 das campanhas, porque ele continua a existir e é legal. Como não precisam se preocupar em ser honestos, porque jamais serão julgados pelos seus pares. Como sabem que serão absolvidos de tudo, e por todos os que se sentam naquelas cadeiras onde já se sentou gente da melhor estirpe, gente digna e honrada. (...)  
Alguns, como Hermann Neto, estão tentando desfazer a língua portuguesa (que é desfeita em plenário todos os dias, todas as horas), começando por esta infâmia que é a crase. Martírio, agonia, tortura, padecimento, dissabor, desespero. A crase que é a principal causadora dos distúrbios que andam por aí: os sem-terra invadindo, os lucros dos bancos, a queda da bolsa, o aumento do preço do álcool, o crescente poderio dos camelôs, o trânsito congestionado, as filas no INSS, o PCC, os seqüestros-relâmpago, o caos do transporte público, a degradação do ensino, o mau atendimento dos convênios médicos. A culpa de tudo?
A existência da crase. Tão mais fácil escrever, pensar, se comunicar sem ela. Sem crase tudo fica mais simples. Dia desses, encontrei na rua um homem que se dirigia as (tem crase?) pessoas falando sem crases. Foi espantoso, mas excelente experiência, todos o entendiam. Quando falamos sem crases, o português fica claro, objetivo. De confusa, complexa, caótica e desordenada basta a vida. Simplifiquemos a linguagem, as normas.
Seria tão bom se outros deputados (apesar de atarefadíssimos, como sabemos — muito ocupados com suas defesas no valerioduto) se dedicassem a outros aspectos gramaticais. Cada um deles, e são 500 e tantos, poderia cuidar de um aspecto. Um faria um projeto contra a polissemia, outro contra as locuções conjuntivas, e teríamos uma verdadeira constituição eliminando morfemas subtrativos (ficando apenas os aditivos), paronímias, determinantes (e por consequência os pré e pós-determinantes), anexos predicativos, apostos (atenção deputados, não confundir com apóstolos), orações transpostas substantivas.
Estudos rigorosos examinariam a questão dos pleonasmos, dos gerúndios, das formas rizotônicas e das metafonias. Viriam em seguida o fim do ponto de exclamação, do ponto-e-vírgula, do parênteses, do trema e da reticência e do hífen. E uma nova língua, que poderá ser denominada de Parlamentar em lugar de Portuguesa, como homenagem a esse grupo que tanto faz pelo Brasil, por nós, pela sociedade, pela moralização de usos e costumes. E se faltou alguma crase neste texto, é que estou escrevendo regido pela lei Hermann Neto.

(Ignácio de Loyola Brandão, O Estado de São Paulo, 28/04/2006)

Questão 01 – A partir da leitura do texto, pode-se inferir que o autor

a) ironiza a proposta do deputado Hermann Neto, que pretende extinguir a crase.
b) defende que a legislação sobre as questões da língua não deve partir dos membros da Academia Brasileira
de Letras ou dos gramáticos.
c) confessa que não sabe empregar corretamente a crase, por isso indaga ao leitor sobre a ocorrência ou não da crase.
d) propõe uma ampla reforma na língua portuguesa a fim de simplificar a norma gramatical.
e) condena explicitamente o uso da crase por considerá-la inútil do ponto de vista da comunicação.

Questão 02 – Considerando seu conhecimento de mundo e as idéias veiculadas no texto, assinale a alternativa correta.

a) A proposta de eliminação da crase representa um avanço na linguagem, uma vez que já há um excesso de acentos gráficos.
b) Ao atribuir à crase a culpa pelos grandes problemas sociais do país, o cronista pretende desprezar a função exercida pelos deputados.
c) A alusão ao projeto de lei que põe fim à crase serve, meramente, como pretexto para revelar toda a indignação do cronista contra os inúmeros escândalos políticos do país.
d) O advérbio “não”, em “Não e não!” (no quinto parágrafo), é usado de maneira enfática, sem a carga semântica negativa que o caracteriza.
e) Em “Claro que Língua fica escondida, para dar lugar a coisas como Caras“ (na introdução), o autor sugere que a sociedade brasileira não valoriza a cultura.

Questão 03 – Em diversas passagens da crônica. Ignácio de Loyola Brandão pergunta se há ocorrência de crase ou não. Leia os trechos a seguir e identifique a alternativa em que é obrigatório o uso de acento grave.

a) “… a crase não partiu da Academia Brasileira de Letras, a quem caberia a iniciativa…”
b) “… que dedicaram suas vidas a nossa língua.”
c) “… transferiu-se a tarefa da mudança gramatical para as Câmaras Legislativas.”
d) “… encontrei na rua um homem que se dirigia as pessoas falando sem crases…”
e) “… como homenagem a esse grupo que tanto faz pelo Brasil…”

Questão 04 – Não há erro de conjugação verbal na alternativa

a) Os ambientalistas vêm com bons olhos as causas indígenas.
b) Por falta de oportunidade, o funcionário não interviu nos comentários do consultor.
c) Se a testemunha depor a favor do réu, certamente ele será absolvido.
d) Eles reaveram tudo o que tinham perdido.
e) Se eu dispusesse de algum dinheiro, poderia ajudá-lo.

Questão 05 – Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas.

• Deu-me alguns motivos ________ me pareciam inconsistentes.
• As informações ________ dependo são sigilosas.
• Lembro-me ________ ele só usava camisas brancas.
• Feliz do pai ________ filhos são ajuizados.
• Vivemos um momento ________ os graves problemas econômicos impedem uma maior mobilidade social.

a) cujos, nas quais, de que, cujo os, no qual
b) que, das quais, de que, cujos, em que
c) os quais, de que, que, o qual, onde
d) que, de que, que, cujos, onde
e) dos quais, de que, que, de cujos, no qual

Questão 06 – Considere os versos:

Nasce o sol, e não dura mais que um dia,
Depois da luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas, a alegria.

Na estrofe acima, de um soneto de Gregório de Matos, a principal característica do Barroco é:

a) A forte presença de antíteses.
b) A idealização da natureza como espaço bucólico.
c) O emprego de sinestesia.
d) O envolvimento subjetivo com os elementos da natureza.
e) A consciência da fugacidade da vida.

Questão 07 – Levando-se em conta os aspectos textuais e visuais da tirinha, assinale a alternativa correta.

a) A pergunta de Helga, no primeiro quadrinho, revela que ela quer pedir o divórcio.
b) O humor da tira se constrói a partir da possibilidade de Helga ter se casado por duas vezes.
c) A pergunta de Eddie Sortudo, no segundo quadrinho, evidencia a idéia de que Hagar é um bom marido.
d) A graça da tira está no fato de Eddie Sortudo partir da pressuposição de que Helga não estivesse se referindo
a Hagar, seu único marido.
e) A fisionomia de Hagar, nos dois quadrinhos, denota sua irritação com o fato de Helga ter se lembrado de seu
ex-marido.

Questão 08 – Considere as afirmações:

I —No primeiro quadrinho, a sequência dos adjetivos (esbelto, bonito, espirituoso) resulta na intensificação
progressiva de seus significados, dando origem à figura de estilo chamada de hipérbole.
II — Se em vez de empregar o verbo “haver“ (para indicar tempo decorrido), Helga utilizasse o verbo “fazer“,
segundo a norma culta, o período deveria ser assim reescrito: o que aconteceu com o marido esbelto,
bonito e espirituoso com o qual casei fazem vinte anos?
III — A oração “com o qual casei“ é subordinada adjetiva restritiva.

Está(ão) correta(s):

a) Apenas I.   b) Apenas II.   c) Apenas III.   d) I e II.   e) I e III.

Utilize o texto abaixo para responder aos testes de 9 e 10.

Fim da polêmica

Pesquisadores americanos criam cultura de células-tronco sem destruir o embriãoA pesquisa com células-tronco embrionárias é uma dessas áreas da ciência em que os métodos têm de se adaptar aos dogmas. Os cientistas defendem que as células-tronco, capazes de formar diferentes tecidos do corpo, podem levar, no futuro, à cura de doenças como o mal de Alzheimer e o diabetes tipo 1. Os críticos argumentam que o método usado nesses estudos, que passa pela destruição de embriões humanos, é um atentado contra a vida.
Na semana passada, a Advanced Cell Technology, uma empresa de biotecnologia dos Estados Unidos com sede na Califórnia, anunciou ter descoberto uma maneira de desenvolver células-tronco embrionárias sem destruir o embrião que lhes deu origem. Se for confirmada sua eficiência, o novo método vai tirar do caminho o principal argumento do lobby conservador que tenta atravancar o progresso científico nos Estados Unidos, na Europa e até no Brasil. A técnica consiste em fazer uma biópsia, retirando uma única célula de um embrião de dois dias. Nesse estágio, ele normalmente não passa de um aglomerado de oito células. Pelo método antigo, o material que dá origem à linhagem de células-tronco é retirado do interior de embriões mais desenvolvidos, com cinco dias. Nessa fase, o embrião não resiste à retirada de células de seu centro.
A experiência já havia sido feita com ratos no ano passado, mas é a primeira vez que dá certo com células humanas. “A questão é que, até hoje, ninguém havia conseguido criar culturas de células-tronco a partir de uma única célula retirada de um embrião humano em início de desenvolvimento — e esse é o grande mérito da nova técnica”, diz Mayana Zatz, coordenadora do Centro de Estudos do Genoma Humano da Universidade de São Paulo. Na pesquisa divulgada na semana passada, apenas duas entre 91 células retiradas de embriões de dois dias geraram linhagens de células-tronco. Trata-se de um índice de aproveitamento baixo, mas os cientistas dizem ser possível melhorar. A biópsia em embriões de 2 dias não é uma novidade em si. A técnica vem sendo utilizada há dez anos por casais que fazem fertilização in vitro e querem saber se seu filho terá doenças como hemofilia. As análises genéticas são feitas na célula isolada enquanto o embrião continua a se desenvolver normalmente. Confrontados com esses fatos, os representantes do lobby cristão — responsáveis por convencer o presidente George W. Bush a vetar, em julho, um projeto de lei que facilitava a pesquisa com células-tronco — saíram-se com um novo argumento: o de que qualquer manipulação de embriões humanos é um desrespeito à vida. Pelo jeito, de nada adianta uma lanterna para quem não quer abrir os olhos.

(Veja, edição 1971. 30 agosto de 2006)

Questão 09 – Leia as afirmações abaixo e identifique a(s) correta(s), de acordo com o texto.

I — A principal justificativa dada pelos opositores das técnicas de clonagem terapêutica é a ideia de que as experiências realizadas desconsideram os dogmas de grupos religiosos.
II — Segundo o texto, ao ceder às pressões feitas por grupos conservadores, o presidente norte-americano George W. Bush pôs fim à polêmica da manipulação de embriões humanos.
III — O emprego da função referencial de linguagem, a presença de objetividade e o princípio da imparcialidade são marcas típicas de textos jornalísticos. Em uma das passagens da reportagem lida, contudo, uma dessas características
foi ignorada. É o que ocorre no último período do texto, em que se emprega a linguagem conotativa.
IV — Embora predomine no texto a variante culta de linguagem, há passagens em que se usa a variante popular com marcas de oralidade, como em “aglomerado de células“, “a questão é que“ e “querem saber se“

a) I e II.   b) III e IV.   c) Apenas II.   d) Apenas III.   e) Apenas IV.

Questão 10 – Assinale a alternativa que transforma o período coordenado “Trata-se de um índice de aproveitamento baixo, mas os cientistas dizem ser possível melhorar“ em um período subordinado, preservando-se a mesma ideia e mantendo-se a coerência e a correção gramatical.

a) Como se trata de um índice de aproveitamento baixo, os cientistas dizem ser possível melhorar.
b) Trata-se de um índice de aproveitamento baixo, à medida que os cientistas dizem ser possível melhorar.
c) Ainda que se trate de um índice de aproveitamento baixo, os cientistas dizem ser possível melhorar.
d) Embora os cientistas digam ser possível melhorar, se trata de um índice de aproveitamento baixo.
e) Caso se trate de um índice de aproveitamento baixo, os cientistas dizem ser possível melhorar.

Utilize o texto abaixo para responder aos testes de 11 a 15.

[...] Pus-me a ler o jornal, os anúncios de “precisa-se“. Dentre eles, um pareceu aceitável. Tratava-se de um rapaz de conduta afiançada para acompanhar um cesto de pão. Era nas Laranjeiras. Estava resolvido a aceitar; trabalharia um ano ou mais; guardaria dinheiro suficiente que me desse tempo para pleitear mais tarde um lugar melhor. Não havia nada que me impedisse: eu era desconhecido, sem família, sem origens... Que mal havia?
Mais tarde, se chegasse a alguma coisa, não me envergonharia, por certo?! Fui, contente até. Falei ao gordo proprietário do estabelecimento. Não me recordo mais das suas feições, mas tenho na memória as grandes mãos com um enorme ”solitário“ e o seu alentado corpo de arrobas.
— Foi o senhor que anunciou um rapaz para...
— Foi; é o senhor? respondeu-me logo sem me dar tempo de acabar.
— Sou, pois não.
O gordo proprietário esteve um instante a considerar, agitou os pequenos olhos perdidos no grande rosto, examinou-me convenientemente e disse por fim, voltando-me as costas com mau humor:
— Não me serve.
— Por quê? atrevi-me eu.
— Porque não me serve.
E veio vagarosamente até uma das portas da rua, enquanto eu saía literalmente esmagado. Naquela recusa do padeiro em me admitir, eu descobria uma espécie de sítio posto à minha vida. Sendo obrigado a trabalhar, o trabalho era-me recusado em nome de sentimentos injustificáveis. Facilmente generalizei e convenci-me de que esse seria o preceder geral. Imaginei as longas marchas que teria que fazer para arranjar qualquer coisa com que viver; as humilhações que teria que tragar; e, de novo, me veio aquele ódio do bonde, quando de volta da casa do Deputado Castro. Revoltava-me que me obrigassem a despender tanta força de vontade, tanta energia, com coisas em que os outros pouco gastavam. Era uma desigualdade absurda, estúpida, contra a qual se iam quebrar o meu pensamento angustiado e os meus sentimentos liberais que não podiam acusar particularmente o padeiro. Que diabo! Eu oferecia-me, ele não queria! que havia nisso demais?
Era uma simples manifestação de um sentimento geral e era contra esse sentimento, aos poucos descoberto por mim, que eu me revoltava. Vim descendo a rua, e perdendo-me aos poucos no meu próprio raciocínio. Preliminarmente descobria-lhe absurdos, voltava ao interior, misturava os dois, embrulhava-me. No largo do Machado,
contemplei durante momentos aquela igreja de frontão grego e colunas dóricas e tive a sensação de estar em país estrangeiro.

(Lima Barreto. Recordações do escrivão Isaías Caminha. 3. Ed. São Paulo: Ática, 1994, p. 69-70.)

Questão 11 – Qual das passagens abaixo resume com mais exatidão a situação social do rapaz no Rio de Janeiro:

a) “...tratava-se de um rapaz de conduta afiançada para acompanhar um cesto de pão.”
b) “...era desconhecido, sem família, sem origens...”
c) “...literalmente esmagado.”
d) “Era uma desigualdade absurda, estúpida...“
e) “...a sensação de estar em país estrangeiro.“

Questão 12 – Das características do Pré-modernismo, podem-se encontrar no relato de Isaías:

a) ufanismo e apuro gramatical
b) nacionalismo conservador e informalidade da linguagem
c) linguagem popular e sentimentalismo exacerbado
d) nacionalismo crítico e linguagem científica
e) denúncia social e gosto por tipos humanos marginalizados

Questão 13 – Assinale a alternativa que preenche as lacunas corretamente:

“Indaguei-lhe ______ não servia como seu funcionário, ______? Ele, desatento, não me respondeu o ______.“

a) porque, por que, porquê.
b) por que, por quê, porquê.
c) por que, porquê, por que.
d) porque, porque, por quê.
e) porquê, por quê, porque.

Questão 14 – A passagem “Sendo obrigado a trabalhar, o trabalho era-me recusado em nome de sentimentos injustificáveis.“ pode ser substituída somente por:

a) Sendo obrigado a trabalhar, recusava-se-me o trabalho em nome de sentimentos injustificáveis.
b) Sendo obrigado a trabalhar, recusavam-me o trabalho em nome de sentimentos injustificáveis.
c) Sendo obrigado a trabalhar, se me recusou o trabalho em nome de sentimentos injustificáveis.
d) Sendo obrigado a trabalhar, se me recusavam trabalho em nome de sentimentos injustificáveis.
e) Sendo obrigado a trabalhar, recusavam-me trabalho em nome de sentimentos injustificáveis.

Questão 15 – Lendo o trecho “No largo do Machado, contemplei durante momentos aquela igreja de frontão grego e colunas dóricas e tive a sensação de estar em país estrangeiro.“, pode-se afirmar que a vírgula foi empregada pelo mesmo motivo em:

a) Rodrigo, guarde as armas! — disse o velho ao neto.
b) No meio do salão, a mesa de jantar.
c) Um dia, ele me puxou a barra do paletó e me fez examinar seu pequenino dedo machucado.
d) O camarada desafivelou o cinturão de botões prateados, onde o velho carregava o dinheiro.
e) É linda a igreja, mas sua beleza é triste.


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