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segunda-feira, 29 de junho de 2015

Texto: " Rigoletto de lança-perfume " — Nelson Rodrigues

Rigoletto de lança-perfume

            Ontem, assisti a uma cena que me pareceu, salvo engano, uma pequena, incisiva e inefável lição de vida. Eis o episódio: — estava eu na esquina de Carioca com Uruguaiana. Fecha o sinal. Os homens estacam para o surdo escoamento dos veículos. E, súbito, uma voz gaiata anuncia: — “Olha o rapa!”. O que houve, a seguir, foi um desses espasmos coletivos, que só o Tolstoi de Guerra e paz ousaria descrever. 
"Jogadores". 1970. Aldemir Martins.
            Vi a histeria dos outros e a minha própria. Todos se arremessaram: — senhoras honestíssimas, mestres do direito, psiquiatras, intelectuais, viúvas, mata-mosquitos. O medo é um grande e eficaz nivelador. Sob o estímulo da pusilanimidade, tubarões e pé-rapados largam a mesma baba, elástica e bovina. O pior de tudo foi o seguinte: — era rebate falso. Não havia rapa nenhum. Imediatamente, as caras começaram a resplandecer, já lavadas do medo, numa cínica, numa deslavada euforia. O último a recuperar um pouco de harmonia interior foi um psicanalista célebre. Cobra tão caro, o homem, que o cliente tem que ser, no mínimo, um estabelecimento bancário para suportar-lhe os preços. E tinha náuseas de pavor homérico.
            Pois bem. Diante do paroxismo geral e do meu próprio, descobri o seguinte: — o nosso mais agudo, o nosso mais exasperado problema vital é o rapa. Não importa o sexo, a idade, o nível social e econômico de cada um. Do psicanalista nababesco ao pobre-diabo dostoievskiano, da senhora mais excelsa ao vigarista mais frenético — cada um de nós vive esperando que o rapa o lace, o recolha, na primeira esquina. Pode-se mesmo dizer que a chamada consciência humana é o medo do rapa.
            Eu disse que todos reagem assim, com esse pânico municipal. Em tempo, retifico. Todos, menos um: — o juiz de futebol. E, com efeito, o único ser que está não sei se acima, se abaixo do rapa, ou imune ao pânico que ele deflagra, é o árbitro de futebol. Ele resiste a tudo. Repito: — é o único ser inamovível, inexpugnável.
            Todos os domingos, 100, 150, 200 mil pessoas o chamam de ladrão. Seja ele um Abrahão Lincoln, um Robespierre, um Marat, uma Maria Quitéria. Não importa. Taxam-no de gatuno e de tudo o mais. Ora, até os bichos de desenho animado têm seus arreganhos de pundonor. Vejam as touradas. Há um momento em que, fulo dentro da roupa, o animal estaca. Diante dos urros do público, ele recebe uma brusca consciência ética da humilhação. Se lhe fosse permitido, o touro, assim ofendido, largaria o toureiro e sairia dando marradas nos espectadores. Só o juiz de futebol lava as mãos diante do irresponsável furor coletivo. E convenhamos: — o indivíduo que, sozinho, resiste a 200 mil pessoas pode quebrar os chifres de qualquer rapa. 
            Mas nem sempre foi assim, nem sempre. No passado era diferente: lavrava o suborno. Por exemplo: — em 1915, havia um juiz, de segunda divisão, que se vendia até por um maço de cigarros. Mas um dia o homem empaca: — repeliu a oferta de 20 mil réis que lhe sopraram para amolecer a arbitragem. Esse esgar de vergonha, de honra, era um sintoma taxativo. Na época, caçava-se louco no meio da rua, a pauladas. Dois ou três dias depois, passou a carrocinha de cachorro e o recolheu. O árbitro deixou-se levar: — ia no carro feliz e jucundo como um Rigoletto de lança-perfume.

(Nelson Rodrigues, in "À sombra das chuteiras imortais)


Leia também:

"Papos" — Luis Fernando Veríssimo
"De que ri a Mona Lisa" — Affonso Romano de Sant´Anna
"Aprendendo das cozinheiras" — Rubem Alves
"O livro da solidão" — Cecília Meireles


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Tema de Redação – FGV – 2014 – 2º semestre – ADMINISTRAÇÃO

Tema de Redação – FGV – 2014 – 2º semestre – ADMINISTRAÇÃO

REDAÇÃO

Leia os seguintes trechos de uma entrevista sobre a chamada “geração y” ou “geração net”, concedida a Information Week Brasil (IWB) por Don Tapscott, diretor da New Paradigm e autor de Wikinomics e de outros dez livros:

InformationWeek Brasil - Como você define a geração Y (ou net)?
Don Tapscott - Nascidos entre 1977 e 1997, os integrantes da geração net constituem a primeira leva de jovens totalmente imersa na interatividade, hiperestimulação e ambiente digital. Globalmente, eles representam um quarto da população do mundo e daqui a pouco vão dominar a força de trabalho, consumo e política.
IWB - Como os jovens dessa geração vão mudar a maneira como as companhias trabalham?
Tapscott - Eles têm a expectativa de um ambiente de trabalho inovador, com flexibilidade de horário, mobilidade e um processo de tomada de decisão muito ágil. Eles ficarão frustrados se encontrarem um ambiente de controles rígidos e que lhes diga como é que eles devem trabalhar. O velho modelo de "recrutar, gerenciar e manter" os empregados não funciona mais.
IWB - Qual é o impacto da entrada dessa geração para a TI das companhias?
Tapscott - Muito grande. Essa geração nasceu em bits e está completamente confortável com tecnologia. Eles querem o estado da arte da tecnologia e de ferramentas de colaboração, tais como wikis e mensagens instantâneas, que os ajudam a trabalhar. Quando convém, eles anseiam por trabalhar em outras localidades, em casa, por exemplo, e esperam que as tecnologias estejam disponíveis nessas localizações remotas.
IWB - Qual tipo de novos valores a geração Y traz para as companhias?
Tapscott - Os jovens pensam e se relacionam de forma diferente, e estão dispostos a trabalhar em um ambiente de constantes mudanças. Ainda que os integrantes da geração net sejam confiantes, criativos, independentes e tenham mente aberta, eles tendem a ser um grande desafio para gerenciar. Eles demandam novas oportunidades para aprender e responsabilidade, querem feedbacks instantâneos, primam por balancear a vida profissional e pessoal e anseiam por relacionamentos fortes no ambiente de trabalho. Por isto, as companhias precisam alterar sua cultura de gestão desses jovens, sem, no entanto, perder o respeito pelas necessidades dos outros funcionários. Se cultivada adequadamente, essa geração traz vantagens para a organização, no que se refere à inovação e competitividade.
IWB - Na sua opinião, essas mudanças ocorrem da mesma maneira ao redor do mundo? Quais seriam as diferenças entre os países?
Tapscott - Sim, conforme tenho visto. Como parte do meu novo livro, Grown Up Digital, nós pesquisamos milhares de jovens de 12 países ao redor do mundo. Existem diferenças regionais na abordagem do trabalho. Por exemplo, os jovens primam pela liberdade. Na América do Norte, liberdade geralmente significa fazer o próprio horário e trabalhar em casa sempre que puderem. Já em economias emergentes, pelo contrário, significa trocar de empresa rapidamente e facilmente. Isto, claro, é um desafio para os empregadores, especialmente a partir do momento em que a geração net na Índia e China pode praticamente dobrar seu salário simplesmente por retomar a carreira em uma organização multinacional.

Information Week Brasil. Edição 202. 27/01/2010.

Como você avalia as observações de Tapscott? No que se refere ao modo de considerar o mundo do trabalho, a atual geração de jovens difere, de fato, da geração precedente? As expectativas profissionais que o entrevistado identifica na “geração y” correspondem à realidade? Você as reconhece no seu meio social? Atendendo a essas questões e a outras que você julgue relevantes, redija uma dissertação em prosa, na qual você exponha seu ponto de vista sobre A atual geração de jovens e o mundo do trabalho.

Instruções:
– A redação deverá seguir as normas da língua escrita culta*.
– O texto deverá ter, no mínimo, 20 e, no máximo, 30 linhas escritas.
– Redações fora desses limites não serão corrigidas e receberão nota zero.
– A redação também terá nota zero, caso haja fuga total ao tema ou à estrutura definidos
na proposta de redação.
– Dê um título a sua redação.
– A redação deverá ser redigida na folha de respostas, com letra legível e, obrigatoriamente, com caneta de tinta azul ou preta.


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Tema de Redação – IFSC – Instituto Federal de Santa Catarina – 2014 – 2º semestre

Tema de Redação – IFSC – Instituto Federal de Santa Catarina – 2014 – 2º semestre


Prova de Redação

Instruções Gerais

1 - Será atribuída nota zero à redação que se inserir em uma das seguintes situações:
a) Fuga total ao tema;
b) Não obediência à tipologia textual, quando solicitada;
c) Número insuficiente de linhas;
c) Escrita a lápis;
d) Entregue na folha de rascunho;
e) Com linguagem chula, desrespeitosa ou ofensiva;
f) Com letra ilegível;
h) Escrita em verso.

2 - Na avaliação das redações não inseridas no item anterior serão observadas e consideradas, para efeitos de atribuição da nota, as seguintes competências, para cada uma das quais será atribuída uma pontuação de 0,0 a 2,5:
a) Adequação à variedade culta da língua portuguesa – O candidato deve apresentar domínio das regras de concordância, regência e colocação, das convenções ortográficas, dos recursos de pontuação, da escolha do registro linguístico adequado e das demais convenções associadas à modalidade escrita.
b) Adequação ao tema e à estrutura do texto dissertativo – O candidato deve compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais e funcionais do texto dissertativo.
c) Nível de informatividade, inventividade, argumentação e exposição – O candidato deverá valer-se de vocabulário adequado ao tema proposto; apresentar informações, argumentos, fatos, opiniões, ideias, pontos de vista consistentes; demonstrar, clareza, espírito crítico e criatividade.
d) Coerência e coesão – O candidato deve articular as partes do texto entre si e ao todo, de maneira clara e coerente, distribuindo as informações adequadamente em parágrafos; as ideias devem estar encadeadas, com continuidade e progressão temática; devem ser estabelecidas relações semânticas pertinentes entre palavras, frases e parágrafos, sem contradições.

PROPOSTA DE REDAÇÃO

1) Leia atentamente as instruções.
2) Observe a figura e leia o texto abaixo com atenção.
3) Escreva um texto dissertativo que tenha por tema o valor da amizade.


            “Vivemos um tempo no qual tudo nos convida a estarmos sós. Os livros são de autoajuda, os restaurantes são do tipo self-service, o mercado imobiliário se especializa em imóveis para pessoas que optaram por morar sozinhas, e até as embalagens dos produtos têm sido idealizadas para aqueles que nunca estão acompanhados. Viver só não é um problema em nossa sociedade, mas sinal de que alcançamos independência, autoestima e suficiência.
            [...] estudos indicam que permanecer isolado socialmente pode acarretar alterações significativas em nossa saúde, pois essa condição tem sido relacionada à depressão, diminuição do sono e da capacidade cognitiva, doença de Alzheimer e até mortalidade.
           A solidão está também associada ao aumento da pressão sanguínea, das atividades do hipotálamo, da glândula pituitária e do córtex adrenal (vinculados ao hormônio do estresse, o cortisol), alterações no sistema imunológico, arteriosclerose, diabetes, inflamações e contrações nos vasos sanguíneos. Não bastasse esse extenso elenco, alcoolismo, sedentarismo e obesidade aparecem igualmente na lista dos males de quem vive só.” [...]

Disponível em: http://revistavivasaude.uol.com.br/Edicoes/68/artigo117313-1.asp/. Acesso em: 17 fev. 2014. [Adaptado]



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Tema de Redação – IFSC – Instituto Federal de Santa Catarina – 2014 – 1º semestre

Tema de Redação – IFSC – Instituto Federal de Santa Catarina – 2014 – 1º semestre


PROVA DE REDAÇÃO

INSTRUÇÕES GERAIS

1. Leia atentamente as propostas de tema.
2. Redija um texto sobre a proposta de tema com a qual você está mais familiarizado.
3. Não escreva no verso da folha de redação. Caso isso ocorra, essa parte de sua redação não será considerada para efeito de avaliação.
4. Redija sua redação em prosa, com letra legível e com apresentação estética condizente, ou seja: ocupe bem as linhas da folha de redação, faça parágrafos, evite borrões, rabiscos, linhas em branco desnecessárias etc.
5. Utilize a norma culta da língua portuguesa.
6. Não copie partes dos textos motivadores, salvo citações breves, corretamente assinaladas.
7. Dê um título a sua redação.
8. Não escreva seu nome ou pseudônimo na folha de redação.
9. Se preferir, escreva sua redação primeiramente na folha-rascunho e depois a transcreva na folha de redação.
10. Sua redação deverá ser escrita com caneta de tinta azul ou preta.

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA REDAÇÃO

1. Será atribuída nota zero à redação que se inserir em uma das seguintes situações:
a) fuga total do tema;
b) escrita a lápis;
c) entrega na folha de rascunho;
d) uso de linguagem chula, desrespeitosa ou ofensiva;
g) uso de letra ilegível;
h) apresentação estética não condizente;
i) não escrita em prosa;
j) não obediência à tipologia textual, quando solicitada.

2. Na avaliação das redações, não inseridas nos casos descritos no item anterior, serão observados e considerados, para efeitos de atribuição da nota, os seguintes critérios:
a) adequação ao tema proposto (quanto mais o conteúdo se aproximar do tema, maior será a pontuação atribuída a esse quesito);
b) modalidade escrita na variedade padrão da língua portuguesa (o candidato deve apresentar domínio das regras gramaticais, das normas ortográficas e dos recursos de
pontuação);
c) domínio de vocabulário;
d) coerência, coesão e clareza (as partes do texto devem estar articuladas entre si e ao todo de maneira clara e coerente, distribuídas adequadamente em parágrafos; as ideias devem estar encadeadas, com continuidade e progressão temática; devem ser estabelecidas relações semânticas pertinentes entre palavras, frases e parágrafos, sem contradições).

Proposta de Tema 1: Moradores de Rua: Direitos, Causas e Consequências.

Os „moradores de rua‟ de Florianópolis
Jéferson Dantas - Historiador e doutor em Educação

            “Compreender o fenômeno histórico dos „moradores de rua‟ em Florianópolis exige mais do que uma observação epidérmica da situação de pobreza, já que é importante advertir que nos últimos 20 anos houve um processo migratório bastante acentuado para a Grande Florianópolis, o que o discurso denomina de „onda de litoralização‟. Isto é o empobrecimento no campo, acompanhado da redução da prole no meio rural.
            [...] Cidade e campo fazem parte da mesma totalidade histórica e se não há políticas públicas favoráveis na área rural, os processos migratórios tendem a crescer de forma exponencial (...) a dicotomia campo-cidade tantas vezes invocada como se fossem fenômenos sociais apartados de uma mesma realidade/totalidade produtiva é reflexo de um senso comum que insiste em enxergar a cidade como o lugar da civilização e o campo como lugar do atraso.
            Esta discussão quer problematizar as recentes matérias jornalísticas sobre os „moradores de rua‟ (...), pessoas muitas vezes acusadas de „perigosas‟, colocando em risco a segurança pública. Pois bem, faz-se fundamental tais indagações: qual é a procedência destes seres humanos? Por que estão nas ruas? Devem ser culpabilizados por serem moradores de rua? Escolheram morar nas ruas, morros, encostas ou em outros bolsões de miséria (...)? Não há uma única resposta para tais questões, pois envolvem diferentes estratégias de ação social, onde o Estado deveria atuar de forma contundente. Os „moradores de rua‟ representam mais um desafio a toda a sociedade (...)”

Adaptado de: http://ndonline.com.br/florianopolis/coluna/opiniao/44046-os-lsquo-moradores-de-rua-rsquo-de-florianopolis.html Acesso: 08 set 2013.

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão

[...] Art. 2.º A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Esses direitos são a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão. [...]

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Declara%C3%A7%C3%A3o_dos_Direitos_do_Homem_e_do_Cidad%C3%A3o.
Acesso: 08 set 2013.


Proposta de Tema 2: A importância da leitura e da escrita na formação do
cidadão.

Escrever sempre foi uma habilidade vital nos negócios.

            Em 1988 uma pesquisa feita no EUA mostrou que 79% dos executivos entrevistados citaram a escrita como uma das habilidades mais negligenciadas no mundo empresarial, contudo uma das mais importantes para produtividade.
            Em 1992, uma pesquisa feita pela Associated Press com 402 companhias mostrou que os executivos identificaram a redação como a habilidade mais valorizada em um empregado, mas disseram que 80% dos seus empregados em todos os níveis precisavam melhorar seus textos.
            Uma pesquisa feita em 2003 mostrou que muitos vestibulandos encontram grandes dificuldades em passar a resolução dos exercícios para o papel, muitas vezes são ótimos em questões de múltipla escolha, mas possuem baixo desempenho em questões dissertativas, pois conhecem a matéria, sabem as respostas dos exercícios, mas não conseguem respondê-las de forma clara.

Adaptado de: http://www.mundovestibular.com.br/articles/344/1/A-IMPORTANCIA-DA-COMUNICACAOESCRITA/
Paacutegina1.html Acesso: 08 set. 2013.

         Observando o cotidiano de cidadãos comuns, dependendo da profissão que exercem, percebe-se que muito pouco se escreve. Com a automatização, muitos problemas podem ser resolvidos com um simples telefonema. Alguns até conseguem se relacionar com a escrita através da assinatura de um cheque ou de documentos apenas.
     Em contrapartida, o nosso maravilhoso mundo moderno se torna cada vez mais exigente quanto à escrita. Contraditório? Aparentemente!
       As certidões, os diplomas, atestados e tantos outros documentos são fundamentais em nossas vidas. "Tudo o que somos, temos, realizamos ou desejamos realizar deve estar legitimado pela palavra." A cada processo seletivo ao qual nos submetemos somos avaliados quanto a nossa habilidade com a escrita. Até na informática, tudo é realizado através da escrita. (...) Mesmo sabendo que necessitamos das máquinas para nos auxiliar no cotidiano, os únicos dotados de habilidades como a de produzir textos, somos nós! A vaga no mercado de trabalho é de quem domina essa habilidade tão complexa e sofisticada que é a escrita!

Adaptado de: GARCEZ, L. H. do Carmo. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São Paulo: Martins Fontes, 2001.



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