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domingo, 29 de junho de 2014

Tema de Redação - UFG - 2012 - 1º Semestre

Tema de Redação - UFG - 2012 - 1º Semestre


Instruções

            A prova de redação apresenta três propostas de construção textual. Para produzir o seu texto,você deve escolher um dos gêneros apresentados a seguir:
            A – Editorial
            B – Carta argumentativa
            C – Diário de ficção
            O tema é único para os três gêneros e deve ser desenvolvido segundo a proposta escolhida. O texto deve ser redigido em prosa. A fuga do tema anula a redação. A leitura da coletânea é obrigatória. Ao utilizá-la, você não deve copiar trechos ou frases sem que essa transcrição esteja a serviço do seu texto. Independentemente do gênero escolhido, o seu texto NÃO deve ser assinado.

Tema: Sociedade contemporânea: gêneros em complementação e/ou em competição?

Coletânea

1.

Disponível em: <https://meninasemarte.wordpress.com/2010/07/26/dança/>.

2. Homens e mulheres - Mário Eugênio Saturno

            Homens e mulheres são diferentes? Alguns afirmam que, além das diferenças óbvias, homens são muito diferentes de mulheres. E mostram, como veremos a seguir. Defendem que tudo começou com os homens das cavernas. Das mulheres das cavernas também. Enquanto os homens eram caçadores, as mulheres eram coletoras.
            Essas tarefas eram muito distintas. E persistem até hoje, lá no fundo. O coletor, ou melhor, a coletora repara em tudo, anda e observa as frutas maduras e boas para, então, coletá-las. Ou seja, faz compras. E quanto mais observadoras, mais eficientes. Milhões de anos depois, estão aí nossas mulheres, coletando muitas coisas em supermercados, lojas, feiras... E como elas são boas nisso! O caçador concentra-se em uma presa, esquecendo-se do que está à volta, em profundo silêncio, até que a presa esteja morta. Por isso, o homem pergunta: “mulher, cadê a minha caneta?”. Está em sua frente, no canto direito da mesa. Ah, é... Explica, também, por que quando os homens se perdem no trânsito exigem silêncio para se concentrar na solução da bobagem que fizeram. Psiu! Fiquem quietos para eu continuar a escrever meu artigo!
            Será que explica por que os homens são tão fanáticos por sexo? Enquanto se concentravam e ficavam em silêncio, os homens aprenderam a esquecer tudo o mais, como o dia do início do namoro, do casamento, do aniversário, além dos recados da esposa. E como os homens são péssimos nesse aspecto! Não é desatenção, nem é desprezo, é simplesmente condicionamento milenar. Portanto, mulheres, percam as esperanças.
            As mulheres das cavernas, por sua vez, ficavam juntas, também com seus filhos, enquanto coletavam, conversavam, falavam, contavam, parlavam, parlavam, parlavam... Por isso, talvez, as mulheres utilizam os dois lados do cérebro para falar, enquanto os homens, apenas o lado esquerdo. Pergunte algo a uma mulher e ela tem mil palavras para descrever. Pergunte algo a um homem e ele não tem (literalmente) palavras para se exprimir.
            Calcula-se que os homens falem 2 mil palavras por dia, enquanto as mulheres têm um arsenal de 7 mil palavras. Por isso, ao chegar em casa, os homens ficam calados, quietos, mudos. As mulheres pensam que é indiferença, mau humor, mas não. Simplesmente acabou o estoque de palavras para aquele dia, enquanto elas ainda têm 5 mil de sobra.
            Esses pesquisadores acreditam que somos descendentes dos melhores caçadores e das melhores coletoras. Assim, continuamos a repetir o comportamento que tínhamos há milhares de anos. Por exemplo: ao chegar em casa, o homem apropria-se do controle remoto e muda de canal sem parar. Dá tempo para perceber o programa? Claro que não. O que importa é mudar os canais. Ter controle sobre a televisão. Também foi descoberto que os homens têm 1 bilhão de neurônios a mais que as mulheres. Dizem alguns que esses neurônios a mais estão localizados numa área do cérebro exclusiva dos homens: o CCG, ou centro de controle dos gastos.
            Mentira. As mulheres são econômicas, pelo menos quando jovens: já observaram as moças de 16 a 20 anos usarem as mesmas roupas que tinham quando mal completavam 12 anos? Essas coitadinhas mal cabem nas roupinhas... Por outro lado, descobriu-se que as mulheres têm os dois hemisférios cerebrais melhor conectados que os dos homens. Por isso, quando um homem vai tomar uma ação, ela tem que percorrer o cérebro todo, congestionando a ligação entre os hemisférios, a ponto de muitos homens começarem a babar diante de alguma dificuldade. Já as mulheres são zás-trás. Mas nem todos concordam com essas teorias. Argumentam que não temos registros e nem fósseis dos homens das cavernas que possam sustentar essas ideias incríveis. Muitos acreditam que a diferença de tratamento e educação dos meninos e das meninas, desde cedo, produzam as diferenças nos cérebros adultos. De qualquer forma, porém, que essa teoria explica muita coisa, isso explica...

Disponível em: <http://www.diarioweb.com.br/artigos/>.

3. O mundo é feminino - Tom Peters

            “O ponto de vista machista talvez seja interessante”, escreve Philippe Starck na Harvard Design Magazine, “caso a pessoa pretenda enfrentar dinossauros. Atualmente, porém, garantimos nossa sobrevivência graças à inteligência, não ao poder da agressividade. E a inteligência moderna implica intuição – que, por sua vez, é um atributo tipicamente feminino”. Sou um feminista que não se envergonha de enfatizar as diferenças. Não tenho a menor dúvida de que homens e mulheres são iguais. Mas tampouco hesito em afirmar que homens e mulheres são... diferentes. E as diferenças são enormes. No que diz respeito ao meu métier, o da excelência empresarial, essas diferenças têm implicações profundas na maneira como criamos e distribuímos produtos, serviços e experiências. Em Como as mulheres compram, Martha Barletta apresenta evidências que revelam como tais diferenças estão inscritas em nosso âmago:
       Visão: a dos homens é focada. A das mulheres é periférica.
       Audição: o nível de desconforto auditivo das mulheres é metade do dos homens.
      Olfato: as mulheres são sensíveis. Os homens são relativamente insensíveis.
     Tato: o mais sensível dos homens é menos sensível ao toque do que a menos sensível das mulheres (sem exagero).

EXAME. Você S/A. São Paulo: Abril, ed. 65, nov. 2003. p. 35.

4.
Disponível em: <http://essenciadahumanidade.blogspot.com>.

5. Entrevista com Sonia Azambuja – Masculino/feminino: uma questão intrigante

Cândida Sé Holovko, Miriam Malzyner e Silvia Lobo

Como representantes do corpo editorial do Jornal de Psicanálise, tivemos um instigante encontro com Sonia, que nos recebeu afetivamente em sua casa.

      JP: Antes de mais nada, agradecemos muito a oportunidade desta entrevista, que iniciamos a partir da seguinte questão: em sua opinião, as teorizações psicanalíticas clássicas sobre o masculino e o feminino ainda contemplam as problemáticas de sexo e gênero da contemporaneidade?
       Sonia: Gostaria de responder essa primeira questão não pensando nas muitas teorizações feitas pela Psicanálise desde Freud. É mais estimulante conversar com vocês a partir de alguns filmes que vi, de alguns livros que tenho lido ultimamente e, eventualmente, lembrar até de algumas leituras ou experiências clínicas.
Assisti há poucos dias a um filme que teve muitas ressonâncias em mim: Foi apenas um sonho. Ele me remeteu aos anos 50 (o filme se passa em 1955). Então, eu própria era uma adolescente, fazendo o curso colegial, e algumas questões se impunham: quem eu era, o que faria da minha vida? Eu era uma mulher. Voltando ao filme que me inspirou para essa entrevista, Foi apenas um sonho, o que se vê é a solidão dos personagens: um homem e uma mulher, casados. Na verdade, eles não puderam expandir seus sonhos porque estavam profundamente sós, não puderam sonhar juntos. A cultura da época os separava inexoravelmente. Sabemos hoje que, logo após a Segunda Guerra, os homens, em seu regresso, foram convocados a reocupar o mercado de trabalho. As mulheres, que até então estavam se expandindo naquele mercado, foram remanejadas para uma volta ao lar. Surgiu, assim, toda uma publicidade, veiculada no cinema e nos meios de comunicação, de que a mulher em casa, cuidando tão somente dos filhos e das lides domésticas, seria muito feliz e tornaria sua família muito feliz.
        Na mesma trilha, lembro também do filme As horas, em que uma das personagens vai se psicotizando, pois só tem a companhia de um filho ainda muito pequeno, que só a olha com angústia, percebendo o sofrimento da mãe, que acaba por abandoná-lo. Na verdade, o título original do filme Foi apenas um sonho é Revolutionary road. Por que a revolução não foi possível? Porque o desejo da mulher de sair daquele padrão era tomado pelo marido, a princípio, com entusiasmo e, a seguir, com medo. Achei muitíssimo interessante a questão de gênero que aí se expõe. Na minha percepção, o homem personagem – um homem sensível e que claramente ama a sua mulher – não pode realizar os desejos que ela investe nele, pois em sua identidade masculina estão inscritos os fados pelos quais ele deve realizar os desejos de seu patrão, originalmente, de seu pai. Desejos estes implicados com o mundo dos negócios, das vendas, onde ilusoriamente é depositado o poder. Sabemos, nós analistas, como esse universo pode trazer sofrimento a homens e mulheres, indistintamente.
        Sabemos, por outro lado, que o advento desses valores é historicamente ligado ao desenvolvimento da sociedade industrial. Na vida dos burgos, no início do capitalismo, as casas e as oficinas de trabalho estavam muito próximas. O interno do doméstico era ainda íntimo do externo do trabalho. As crianças não eram então criadas e cuidadas apenas por suas mães. Nesse filme, o que vemos é a total separação do mundo doméstico do mundo do trabalho e, particularmente, como essa divisão deleta qualquer sonho comunitário entre homens e mulheres.
      Como é possível o homem e a mulher sonharem juntos? Há muitos anos essa questão me intriga. A mente humana é limitada. Criamos para nossas vidas poucos temas, que se repetem e que constituem o nosso percurso identitário. No meu próprio percurso, um tema que volta e meia se repete, dependendo dos meus fados, é a questão do corpo masculino e do corpo feminino e das ressonâncias que eles têm em nossas almas. São dois universos, como se fossem dois sistemas estelares, mas que tentam desesperadamente se comunicar.
        Como a chegada enigmática do outro é vivida por nós na tentativa de comunicação? O que ele traz de abalo para a nossa unidade narcísica, que é constitutivo do nosso eu mais profundo? Já me dediquei, no trabalho “Laio ou a fertilidade impossível”, a essa questão. E às vezes me canso dessas repetições. E temo que elas se tornem uma “compulsão à repetição”. Assim é que estou tentando colocar a questão de outra maneira, para não morrer de tédio de mim mesma.
      Voltando à pergunta que me foi feita: se as teorias psicanalíticas sobre o masculino e o feminino contemplam as problemáticas de sexo e gênero da contemporaneidade? Acredito que não é o caso, porque contemplar traz a ideia de aplacar, explicar, apaziguar – e o ser humano não se apazígua nunca. Podemos tangenciar, mas novas configurações se colocam e novas gestalts se criam, deixando na periferia combates que antes eram centrais.
      Existem situações e culturas em que podem estar sendo feridos os direitos universais das pessoas. Como respeitar isso? Como dizer “isso é problema deles”?

Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php>.

6. O mundo é masculino? - Cláudio Antônio de Mauro

            O mundo socialmente construído tem sido essencialmente masculino. Mesmo que não se possa reconhecer uma sociedade masculina, singular, contudo tem sido assim o sistema de vida humano. Boaventura de Souza Santos (2001) aborda o caráter sexista adotado pela ciência moderna. E ela é disseminadora de conhecimentos e formas de viver, contaminando as formas de organização das sociedades. O autor citado reforça essa análise ao afirmar que os "Estudos feministas, sobretudo os dos últimos 20 anos, tornaram claro que, nas concepções
dominantes das diferentes ciências, a natureza é um mundo de homens, organizado segundo princípios socialmente construídos, ocidentais e masculinos, como os da guerra, do individualismo, da concorrência, da agressividade, da descontinuidade com o meio ambiente." Essa forma autoritária de reconhecer o mundo e o que nele acontece ignora o próprio movimento da criação. A mulher, o feminino é essencialmente criador e gerador. E as relações humanas devem ser amorosas e, portanto, não há como dissociá-las da existência e da valoração de feminino e masculino.
            Repensar a ciência moderna e as bases da própria organização social implica na reconstrução de valores. Diante da complexidade da vida haverá necessidade de serem revistas as formas de conviver com os outros e conosco mesmos. Esse é um bom caminho para nos ajudar nos processos de construção da cidadania. Todas essas mudanças nas práticas sociais devem ser estimuladas pelas políticas de governos que atuem direta e indiretamente nos processos que discriminam as mulheres. A valorização do feminino e o ataque formal e informal sobre as práticas discriminatórias será mais efetivo, no dizer de Tatau Godinho (2001): "quanto mais se construir em bases democráticas... Sem se confundir com o movimento ou substituir o seu papel, os organismos de governo necessitam criar um diálogo com os movimentos de mulheres, em suas bases mais amplas."
            Em outras palavras, o trabalho pela igualdade de gênero não pode se fundamentar exclusivamente na vontade expressa pelos discursos. Mas tornam-se indispensáveis atitudes práticas que permitam o treinamento e a capacitação do pessoal envolvido, bem como um esforço contínuo para revolucionar e/ou aperfeiçoar os sistemas de administração.
            As transformações necessárias, tanto na ordem do gênero quanto das etnias e da religiosidade, passam obrigatoriamente pelo desenvolvimento da tolerância, do reconhecimento do valor da(o) outra(o) e das(os) outras(os). O reconhecimento e o respeito das diversidades são características indispensáveis da construção da democracia. O modelo da globalização vigente tem procurado homogeneizar as paisagens naturais e arquitetônicas, as culturas, expressas por suas vestimentas, religiosidade, idiomas, alimentos, música, comércio; enfim os estilos de vida e até mesmo os valores que se diferenciam nos tempos e nos espaços estão sendo afetados pelos interesses das corporações globalizantes. E isso não é bom para o mundo. A vida é mais saudável e mais rica quando se expressa através das diversidades biológicas, sociais, econômicas e culturais.
            As ideias dominantes de uma época são sempre as ideias da classe que domina. Quando podemos identificar ideias que se diferenciam daquelas que dominam, que poderão revolucionar uma sociedade inteira, isto quer dizer que no seio da velha sociedade se formam os elementos de uma nova sociedade. Quer dizer que a dissolução das velhas ideias também acompanha a dissolução das carcomidas e esgarçadas condições de existência.

Disponível em: <http://viasantos.com/pense/arquivo/1262.html>. 

7.
Disponível em: <http://colunas.epoca.globo.com>. 

Propostas de redação

A – Editorial

            O editorial é um gênero do discurso argumentativo que tem a finalidade de manifestar a opinião de um jornal, de uma revista ou de qualquer outro órgão de imprensa a respeito de acontecimentos importantes no cenário nacional ou internacional. Não é assinado porque não deve ser associado a um ponto de vista individual. Deve ser enfático, equilibrado e informativo. Além de apresentar opiniões assumidas pelo veículo de imprensa, costuma também resumir opiniões contrárias, para refutá-las.
            Suponha que você seja o editor-chefe de um jornal de grande circulação nacional e, diante das matérias divulgadas na sociedade, é motivado a escrever o editorial do próximo número do jornal. A motivação para a produção do editorial centra-se nas ideias constantes dos textos da coletânea. O editorial deve defender a posição do jornal quanto ao tema Sociedade contemporânea: gêneros em complementação e/ou em competição?. Mobilize argumentos que sustentem o ponto de vista do jornal, refutando argumentos contrários ao seu posicionamento.

B – Carta argumentativa

            A carta argumentativa é um gênero discursivo em que o autor do texto dirige-se a um interlocutor específico com o objetivo de defender um ponto de vista e convencê-lo a mudar de opinião sobre alguma questão polêmica. Apresenta, de forma articulada, informações, fatos e argumentos que caracterizam claramente um ponto de vista sobre determinada questão. Geralmente, esse ponto de vista é diferente daquele defendido pelo interlocutor a quem a carta foi dirigida.
            Diante dos diferentes pontos de vista relativos ao tema Sociedade contemporânea: gêneros em complementação e/ou em competição?, escreva uma carta argumentativa para:
         a) Sonia Azambuja, se você considera que na sociedade contemporânea os gêneros masculino e feminino estão em competição;
            OU para
            b) Cláudio Antônio de Mauro, se você acha que na sociedade contemporânea os gêneros masculino e feminino são complementares.
           Independentemente de sua escolha, utilize dados, informações e argumentos vinculados ao tema para defender seu ponto de vista e convencer seu interlocutor a mudar de opinião.
           NÃO IDENTIFIQUE O REMETENTE DA CARTA.

C – Diário de ficção

            O diário de ficção é um gênero do discurso narrativo em que o autor registra vivências e sentimentos de um “eu” em face do mundo que o rodeia. Como o próprio nome indica, esse gênero tem um forte apelo ficcional e, por isso, se diferencia do diário íntimo. A narrativa, destinada à publicação, é escrita em primeira pessoa do singular, e a mobilização temporal está a serviço das reflexões acerca dos acontecimentos relatados. O diário de ficção pode apresentar-se como interlocutor direto e nele são guardadas impressões de viagens, reflexões políticas, filosóficas, morais e estéticas, acontecimentos do cotidiano etc. Nesse gênero, a subjetividade fica em segundo plano, pois os acontecimentos são mais explorados.
            Imagine que você seja o pai do Calvin (Texto 4) e questiona o fato de estar desempenhando tarefas associadas ao universo feminino. Diante dessa situação, você resolve escrever uma página de um diário de ficção, relatando acontecimentos do cotidiano e refletindo sobre o tema Sociedade contemporânea: gêneros em complementação e/ou em competição?. Para dar corpo e sentido ao seu texto, teça reflexões sobre a atualidade, as pessoas e os fatos históricos contemporâneos.



Leia também:

Tema de Redação - UFG – 2001
Temas de redação – Mackenzie – 1º semestre - 2008
Temas de redação da FUVEST de 2009 a 2012
Temas de redação - Unicamp - 2010
Temas de redação – Enem – 2010 – 2011



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